quinta-feira, 6 de junho de 2013

Gândara revisitada

Ontem, dia 5 de junho, Dia Mundial do Ambiente, a biblioteca da Escola Básica de Mira deu início aos Dias Culturais com a tertúlia “Gândara: ambiente e gente”, uma evocação afetuosa da nossa terra, em toda a sua agrura e esplendor. 
Para bem a começar, relembrámos os sabores de outrora, com uma sopa gandaresa feita à lareira, broa de milho, chouriço e azeitonas, manjares campesinos que nos transportaram aos primórdios de nós e à essência das coisas.


Estômago retemperado, veio o chamamento para festa, com a alegria da gaita-de-foles, da pandeireta e do bombo dos “Gaiteiros da Gândara”.
Foi, então, hora das palavras. António Canteiro, António Castelo Branco, Fátima Bica, Lurdes Breda e Idalécio Cação falaram do que os inspira e de como se fizeram escritores do nosso quotidiano.


Vieram, depois, Inês Santos e Vítor Santos, na flauta transversal e na guitarra, Mariana Almeida e o seu avô, no saxofone e no acordeão, lembrar-nos sonoridades antigas.


Seguidamente, e porque a cultura de um povo também se define pela gastronomia, Luís Lavrador falou das pequenas maravilhas da cozinha da Gândara, que nenhuma globalização deverá apagar.
Fez-se novamente silêncio na sala. Cantaram a alma portuguesa as vozes, o violino, a viola, de Manuel Rocha e Aurélio Malva.


Na última intervenção da noite, João Petronilho mostrou-nos imagens de seres que povoam a terra agreste e os céus da Gândara, captadas pela objetiva da sua câmara fotográfica.
Ia já a noite alta, quando os gaiteiros encerraram a festa. Até para o ano!

 
A 7.ª edição da tertúlia “Conversas ao borralho”, organizada pela Biblioteca da Escola Básica de Mira, contou com o apoio do Agrupamento de Escolas de Mira, da Câmara Municipal de Mira, da Quinta das Bageiras, do Talho Miraldo, da pastelaria O Largo, de Maçarico S.A., do Intermarché de Mira e a generosidade dos alunos do 6.ºE, funcionários e professores da nossa escola.

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