Dia 3 de maio foi dia grande na
Biblioteca da Escola Básica de Mira. É que a escritora Lurdes Breda ia finalmente
encontrar-se com as turmas do 2.ºCEB!
Desde a entrada da escola, cartazes avisavam da sua
chegada, o cronograma das sessões estava afixado, uma feira de livros, exclusivamente
consagrada à sua obra, decorria na biblioteca …
Muitos eram, também, os mimos,
que professores e alunos lhe tinham preparado: a biblioteca tinha-lhe dedicado
um boletim; o 6.ºD, orientado pelos professores António Miguel (E. Física) e Fernanda Paula Silva (EVT), tinha ilustrado, verso a
verso, “Poema da vida” do livro “Para ti, mãe”; deste trabalho, a biblioteca fizera
um videoclip para oferecer à escritora; igualmente, com este poema, os
professores Calisto Oliveira (EMRC) e Américo Monteiro (EVT), assim como o professor João Rei (E. Musical), tinham feito duas belas canções para interpretar ao vivo; já os
alunos do 6.ºB, dirigidos pela professora Isabel Oliveira (E. Musical) tinham encenado uma divertida representação do poema “O Quim
Salsaparrilha no Baile da Quadrilha”, do livro “Rap do Mar e outros Contos de
Rimar”; por sua vez, o professor Américo Monteiro (EVT) tinha musicado este poema e, juntamente com o aluno do 6.ºD, Francisco
Castelhano, ia fazer a sua apresentação ao vivo; finalmente, vários alunos
tinham preparado a leitura de poemas, entre eles o António Carvalho, do 5.ºC e
o Gonçalo Perdigão, do 6.ºE.
E a festa aconteceu. A
escritora entrou na nossa Biblioteca e a manhã chuvosa e fria transformou-se em
manhã de emoções.
Em
quatro sessões, Lurdes Breda, com a simpatia e a simplicidade que a caracterizam,
correspondeu a todas as expetativas, falando demoradamente dos seus livros, respondendo
às perguntas dos alunos, vendo, com prazer, os trabalhos que lhe foram
dedicados, comovendo-se com as canções apresentadas.
Finda a manhã, ficou aprazada uma sessão de autógrafos
de tarde, assim como o contacto informal com os leitores.
Muitos foram os alunos que compareceram.
Lurdes Breda a todos deu autógrafos, em livros e até em
folhas de caderno. Com toda a generosidade não fez distinção.
E com toda a estima, essas provas de afeto foram cuidadosamente
guardadas, para mais tarde recordar.