Num
ambiente de grande informalidade, os participantes desta tertúlia foram recebidos
por um staff muito jovem, que, à
entrada, lhes ofereceu chá/café, acompanhado de um bolinho.
Começada
a sessão evocativa, houve poemas, ditos pelo público, que recordaram o medo que
se sentiu durante a ditadura salazarista e depois a alegria da revolução de
abril.
Depois,
Olinda Beja e Luís D’Almeida tomaram conta da noite, com palavras e melodias
que nos mostraram que a opressão vivida até 1974 atravessou o oceano e irmanou,
na resistência, portugueses e africanos.
A
convite de Olinda, houve ainda a intervenção de elementos do público, que partilharam,
com emoção, pequenas histórias.
A noite,
como numa alegoria, esteve escura com a tempestade que grassava lá fora. Mas, no
calor da biblioteca, irradiou uma luz que amanheceu em nós o amor pela
liberdade.
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