Nos
três encontros que o autor realizou com as turmas de 5.º e 6.ºano, este, com
uma grande simplicidade, começou por falar da sua atribulada entrada no mundo
da ilustração, esclareceu alguns aspetos técnicos subjacentes à arte de
ilustrar, mostrou alguns dos seus trabalhos, desenhou ao vivo, e deu-nos uma
grande lição de vida – a melhor estratégia para superar as nossas dificuldades
é persistir e o método mais salutar para fazermos os trabalhos de que não gostamos
é dar-lhes uma volta, inventando com eles uma diversão.
Ao
longo das sessões, as turmas escutaram-no com uma enorme atenção, fazendo,
sempre que podiam, perguntas muito pertinentes (os professores estavam muito orgulhosos
deste comportamento!). Alguns alunos tentaram mesmo imitar os traços do ilustrador,
fazendo, nos seus blocos de papel, réplicas dos desenhos que surgiam no papel
de cenário. E fizeram-no com tal enlevo, que, na última sessão, não se levantaram
ou reagiram ao toque da campainha, continuando silenciosamente a observá-lo ou
a… filmá-lo.
No
final, professores e alunos estenderam-lhe livros para que os autografasse. É
sempre uma felicidade conhecer alguém que se admira!
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